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domingo, 31 de julho de 2011

Nada em mim


Hoje deveria ser um dia comum
Mais não é...me cansei
Cansei de sentir o vento
Que me envolve e distancia
Do calor do sol, que me aquece.
E me deixa fria
De sentir saudade de quem não deveria
De falar para o meu coração
E ele não entender a razão
Cansei de olhar para o mar
De deixar me levar
Cansei de deixar o fogo me queimar
E não consumir. Apenas flamejar
Cansei da lucidez, da verdade.
Quero ser louca. Viver sem consciência
Do que vira depois, agora, amanhã.
Quero colocar pra fora meus insetos interiores
Como diz no teatro mágico
Insetos que me tornam o que não quero ser
Que te destroem e constroem um mundo sem mim
Não quero que me entendam, basta a mim.
Eu te amei... sim
Eu entrei em mundo só meu
Idealizei, sonhei, busquei
Não me importo com desafios e malabarismo
Creio que meu personagem sempre esteve aqui
É o seu onde estar?...Vale a pena não encontra-lo?
Que sofra, o sofrimento faz parte da vida, do amor.
O dia se encera sem ti. Deveria não mais existir
Sinto sua falta, como noite sem lua e estrelas.
Como dia sem sol, sem vento.
Como amor, sem beijo, sem abraço.
Um simples fato, sem embaraço.
Preciso e devo abrir meu teatro, ouvir os aplausos.
Deixar as mascara e prossegui
Deixar o personagem... E viver como o ator... Dessa vida
Que nem sempre é o que queremos
Mais o que se apresenta e sustenta nosso ser insaciável

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